Base de conhecimento que reduz TMA

A busca por eficiência no atendimento ao cliente vem ganhando cada vez mais protagonismo. Entre tantas iniciativas para otimizar processos, poucas têm impacto tão direto no tempo médio de atendimento quanto uma boa base de conhecimento. Quando estruturada do jeito certo, ela reduz TMA, aumenta a resolutividade e transforma o dia a dia dos resolvedores e do cliente final. E é aí que as empresas começam a perceber que a base não serve apenas para responder rápido, mas para atender melhor.

A Vermont, que há anos entrega operações de contact center omnichannel para setores como saúde, educação, varejo e tecnologia, vive isso diariamente. Em muitas operações, a construção ou reestruturação da base de conhecimento foi o divisor de águas para reduzir o TMA e elevar a experiência do cliente, especialmente em cenários complexos e regulados. Este artigo vai mostrar exatamente como fazer isso, então continue a leitura conosco!

A base de conhecimento começa com uma estrutura mínima forte

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Muita gente acredita que montar uma base de conhecimento é só organizar artigos de apoio. Mas, na prática, o que reduz TMA e aumenta FCR começa antes. Uma base eficiente precisa ter uma estrutura clara, simples de navegar e consistente para todos os resolvedores, independentemente do canal de atendimento ou do tipo de demanda.

Uma estrutura mínima bem construída inclui:

• Artigos de apoio curtos, diretos e orientados à ação
• Critérios de qualidade definidos desde o início
• Informações atualizadas e confiáveis
• Fluxos passo a passo com exemplos de exceções
• Campos de contexto para reduzir dúvidas recorrentes
• Indicações do que pode e o que não pode ser informado ao cliente

O objetivo é evitar ruídos, reduzir interpretações diferentes e criar um padrão de atendimento. Quando cada artigo da base de conhecimento segue a mesma lógica, o resolvedor perde menos tempo tentando entender o que está escrito e pode focar no que realmente importa: resolver.

Uma taxonomia bem feita vale ouro

A segunda etapa para reduzir TMA com a base de conhecimento é definir taxonomias claras. Isso significa criar categorias, subcategorias e nomes padronizados que façam sentido para quem usa a base todos os dias.

Aqui, vale pensar no fluxo de raciocínio do resolvedor:

• Como ele procura informações?
• Ele busca por palavras técnicas ou por termos semelhantes aos do cliente?
• Quais assuntos ganham volume no dia a dia da operação?
• Quais áreas internas entregam as informações mais críticas?

A padronização do naming evita duplicidades, retrabalhos e artigos “gêmeos” que confundem mais do que ajudam. Com uma taxonomia consistente, a base se torna intuitiva e a busca passa a entregar conteúdos mais relevantes. O resultado é uma redução natural do TMA, já que o resolvedor encontra a resposta certa muito mais rápido.

Cada área precisa de owners e responsabilidade compartilhada

Uma das falhas mais comuns em bases de conhecimento que não funcionam é a falta de dono. Sem responsáveis claros, a atualização vira um jogo de empurra, e informações importantes ficam obsoletas.

A solução é definir owners por área e estabelecer SLAs de atualização. Em outras palavras:

• Quem deve atualizar cada tipo de informação
• Em quanto tempo isso deve ser feito
• Como validar a qualidade do conteúdo
• Como sinalizar mudanças que impactam diretamente o atendimento

Quando a governança é clara, a base ganha segurança. Isso protege a operação contra inconsistências, reduz riscos e garante que o cliente final receba informações corretas. Quando isso acontece, tanto o FCR quanto o CSAT tendem a subir.

IA assistiva e busca integrada ao fluxo do agente

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A tecnologia é uma grande aliada para transformar a base de conhecimento em uma ferramenta viva. Hoje, a integração de inteligência artificial, sugestões automatizadas e buscas inteligentes mudou a forma como os resolvedores trabalham.

As melhores operações de contact center já utilizam:

• Machine learning para sugerir artigos de apoio com base na conversa
• Busca semântica que entende intenções e não apenas palavras exatas
• Sistemas que exibem artigos de conhecimento enquanto o resolvedor digita
• Ferramentas que integram a base diretamente no CRM

Esse tipo de suporte reduz etapas, evita trocas desnecessárias de telas e libera espaço mental para o resolvedor focar no cliente. A IA não substitui o conhecimento da equipe, mas encurta caminhos. Em operações da Vermont, isso já levou a reduções significativas no tempo médio de atendimento e aumentos importantes na satisfação do cliente.

Métricas que mostram se a base está funcionando

Uma base de conhecimento que reduz TMA não pode ser avaliada apenas pela sensação da equipe. O ideal é medir com clareza a adoção, o impacto e os resultados.

Entre as métricas mais importantes:

• Uso da base durante atendimentos
• Artigos mais acessados por motivo de contato
• Frequência de atualização
• Tempo médio de pesquisa do resolvedor
• Correlação entre uso da base e TMA
• Correlação entre uso da base e FCR
• Impacto em CSAT e outros indicadores de cx
• Quais artigos geram mais feedback dos resolvedores

Com esses dados, fica fácil identificar gargalos, lacunas e conteúdos que precisam ser revisados. A base deixa de ser apenas um repositório e passa a ser uma ferramenta estratégia de customer experience.

Feedback contínuo melhora a base e o atendimento

Nenhuma base nasce pronta e nenhuma permanece excelente sem ouvir quem usa a ferramenta todos os dias. Resolvedores são a melhor fonte de insights e devem ser envolvidos no processo de melhoria contínua.

Canais de feedback estruturados ajudam muito:

• Formulários simples dentro da própria base
• Reuniões rápidas para revisar artigos críticos
• Grupos de melhoria com resolvedores experientes
• Dashboards que mostram onde a equipe encontra dificuldades

A combinação de owners, SLAs e feedback contínuo cria uma governança sólida, capaz de manter a base sempre atualizada, com foco na qualidade e na experiência do cliente.

Um roadmap realista de 90 dias para transformar a base

Para empresas que querem reduzir o TMA e ainda não têm uma base robusta, vale seguir um roadmap prático de três meses. Ele funciona tanto para criar quanto para reconstruir a base do zero.

Primeiros 30 dias: Mapeamento de demandas, entrevistas com resolvedores, definição da estrutura mínima da base e criação da taxonomia. Também é o momento de iniciar os primeiros artigos de apoio e montar o time de owners.

60 dias: Integração com ferramentas de atendimento, revisão dos conteúdos publicados, implementação de critérios de qualidade e primeiros testes de busca com inteligência artificial.

90 dias: Avaliação das métricas iniciais de adoção, ajustes na taxonomia, padronização de naming, criação de rotinas de curadoria de conteúdo e início do ciclo contínuo de atualização.

Com esse cronograma, a base deixa de ser uma promessa e vira um ativo real. Em operações acompanhadas pela Vermont, esse roadmap já foi responsável por reduções expressivas de tempo médio de atendimento e aumentos relevantes em FCR.

Quando a base funciona, tudo ao redor funciona também

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Ao longo dos anos, a Vermont viu uma realidade se repetir: quando a base de conhecimento fica madura, todo o resto evolui. A curva de aprendizado dos resolvedores diminui, o treinamento fica mais leve, o TMA cai, o atendimento personalizado cresce, a equipe se sente mais confiante e o cliente percebe rapidamente a melhora.

É como organizar a casa depois de meses de bagunça. De repente, tudo parece mais rápido, mais fluido e mais fácil. O impacto é tão grande que muitas empresas descobrem que a base é o coração do atendimento ao cliente, especialmente em operações multicanal e omnichannel.

No fim das contas, a base de conhecimento não é apenas sobre armazenar conteúdos. Ela é sobre criar consistência, aumentar conversões, melhorar processos e entregar uma experiência de cliente que realmente faz diferença.

Descubra como a Vermont transforma atendimento com bases inteligentes

Se a sua empresa quer reduzir TMA, aumentar satisfação do cliente e construir uma experiência de atendimento mais fluida, vale conhecer como a Vermont estrutura bases de conhecimento completas, atualizadas e integradas à jornada.

A Vermont utiliza tecnologia, inteligência artificial e equipes de resolvedores especializados para transformar suas operações e entregar resultados reais com governança, curadoria e foco total em customer experience.

Entre em contato conosco agora mesmo e descubra como elevar a performance do seu atendimento com uma base de conhecimento que realmente funciona.

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